Convocamos a sociedade civil, os movimentos sociais e as instituições a se unirem em defesa dos direitos dos povos indígenas. É fundamental que tod@s nós nos posicionemos contra a violência e o racismo, e que lutemos firmemente por justiça para os nossos  povos originários.

 

AMB logo2

Nota de Repúdio da Articulação de Mulheres Brasileiras à Violência Contra os Povos Guarani e Kaiowá

 
É com profunda indignação e repúdio que denunciamos os ataques violentos sofridos pelas comunidades indígenas Guarani e Kaiowá, nas retomadas Kurupa Yty e Pikyxyin, no último sábado, 3 de agosto. A ação covarde de ruralistas e capangas, que resultou em diversos feridos, é mais um exemplo da grave violação dos direitos dos povos indígenas no Brasil.
 
A violência contra os Guarani e Kaiowá é uma ferida aberta na nossa sociedade e uma afronta aos princípios constitucionais. A invasão de suas terras, a destruição de suas casas e a agressão física a seus membros são crimes inaceitáveis.
 
A  situação é extremamente grave, a luta pela demarcação envolve disputa com grandes latifúndios, pequenos proprietários e uma população de aproximadamente 40 mil Guarani Kaiowá de vários grupos que enfrentam uma série de problemas internos, além da luta pela retomada de suas terras e sua demarcação.
 
*Exigimos das autoridades competentes que:*
 
- Façam a demarcação das terras dos povos Guarani e Kaiowá.
- Mantemham a Força Nacional no local de conflitos.
- Façam a regularização fundiária nas áreas reivindicadas pelos Guarani 
- Abram investigação rigorosa e imparcial para identificar e punir todos os envolvidos nos ataques, garantindo que sejam responsabilizados criminalmente.
- Adotem medidas urgentes para garantir a segurança física e territorial dos povos Guarani e Kaiowá, inclusive com a presença das forças de segurança do Estado.
- Manifestem publicamente repúdio aos ataques e reafirmação do compromisso do governo em proteger os direitos dos povos indígenas.
- Retomem urgentemente o diálogo com os povos indígenas, buscando aceleracão e soluções justas e duradouras para os conflitos territoriais, em especial a demarcação das suas  terras.
 
Convocamos a sociedade civil, os movimentos sociais e as instituições a se unirem em defesa dos direitos dos povos indígenas. É fundamental que todos nós nos posicionemos contra a violência e o racismo, e que lutemos firmemente  por justiça para os nossos  povos originários.
 
Articulação de Mulheres Brasileiras - 4 de agosto de 2024
 
 

Artigos do (e sobre o) CFEMEA

Recomendamos a leitura

Pacto entre Mercado e Congresso

  • 01-07-2025 12:57:35
  • Hits 109

Sobre o suicídio

  • 25-06-2025 15:00:15
  • Hits 444

O humanismo político de Hannah Arendt

  • 24-06-2025 14:01:33
  • Hits 407

A demografia está contra Lula

  • 20-06-2025 12:59:08
  • Hits 492

Sem solidariedade, a esquerda não tem nada

  • 06-06-2025 13:52:58
  • Hits 709

Pobreza, tema esquecido pela esquerda?

  • 06-06-2025 13:00:21
  • Hits 766

Por um novo horizonte político de esquerda

  • 30-05-2025 16:38:38
  • Hits 946

Tecelãs do Cuidado - Cfemea 2021

Cfemea Perfil Parlamentar

Logomarca NPNM

legalizar aborto

nosso voto2

...