Nesta quinta-feira, 5 de junho de 2025, será realizada, às 9h, no Centro de Estudos e Ação Social (CEAS), localizado na Rua Professor Aristides Novis, 101, bairro da Federação, em Salvador, a solenidade de encerramento do 1º Laboratório Organizacional Feminista de Território para Sustentação da Vida, realizado na Bahia.

Salvador -  

Nesta quinta-feira, 5 de junho de 2025, será realizada, às 9h, no Centro de Estudos e Ação Social (CEAS), localizado na Rua Professor Aristides Novis, 101, bairro da Federação, em Salvador, a solenidade de encerramento do 1º Laboratório Organizacional Feminista de Território para Sustentação da Vida, realizado na Bahia.

A iniciativa reuniu 43 mulheres ativistas de coletivos e movimentos sociais de Salvador e Região Metropolitana, com o objetivo de fortalecer empreendimentos coletivos femininos, promovendo a autonomia econômica das participantes. O Laboratório Organizacional Feminista é uma estratégia nacional que busca criar alternativas econômicas para mulheres em situação de vulnerabilidade, a partir de processos autogestionários e horizontais.

Em Salvador, a ação foi articulada pelo Coletivo de Mulheres do Calafate e contou com a participação de importantes organizações, como a Rede de Mulheres Negras da Bahia, Rede BATUC, Rede CAMMPI, Núcleo de Mulheres da AMB de Lauro de Freitas, As Sambadeiras, FONATRANS, Coletivo de Mulheres de Fibra do Calabar, Coletivo Papo de Mulher, Casa de Autocuidado e Cuidado Coletivo Terra de Ifé, Cidadãs Positivas e Coletivo de Resistência Negra.

O Laboratório é inspirado na metodologia de Cuidado Coletivo e Autocuidado entre Ativistas, desenvolvida pelo Centro Feminista de Estudos e Assessoria (CFEMEA), de Brasília, e vem sendo construído com a contribuição de diversas organizações, como o Coletivo de Mulheres do Calafate (BA), o Movimento de Educação e Cultura da Estrutural (MECE), do Distrito Federal, e o Coletivo Mulheres Construindo e Movimentando Territórios (MCMT), do Rio de Janeiro.

Na Bahia, o Laboratório foi realizado em duas etapas: a primeira, com 18 dias de atividades presenciais intensivas; e a segunda, com 42 dias de ações híbridas, combinando encontros online e presenciais. A partir de agora, os grupos que optarem por constituir iniciativas econômicas coletivas receberão acompanhamento técnico por um período de oito meses, com apoio de instituições como a Universidade Federal da Bahia (UFBA), o SEBRAE e outras entidades parceiras.

O projeto busca enfrentar as barreiras que impedem a autonomia econômica das mulheres, contribuindo para superar situações de pobreza e exclusão social. Além disso, promove espaços formativos para que as participantes escolham temáticas e desenvolvam, de maneira conjunta, propostas de empresas coletivas baseadas em princípios feministas de solidariedade, autogestão e sustentabilidade.


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