Verde-Esperanza, filmado também no Brasil, vai além do “contra ou a favor” com as experiências vitoriosas de descriminalização na Argentina e na Colômbia; inscrições são gratuitas

 
O documentário “Verde-Esperanza: aborto legal na América Latina” será lançado na próxima segunda-feira, 25 de setembro, no Cine Brasília, às 19 horas, seguido de um debate sobre o tema. A participação é gratuita, mas exige inscrição via formulário, conforme descrito abaixo. Coproduzido pela Gênero e Número e pela produtora Filmes da Fonte, o filme tem o apoio do Cfemea (Centro Feminista de Estudos e Assessoria), Secretaria de Cultura do Distrito Federal, Box Cultural e Cine Brasília.
 
Verde-Esperanza é um filme urgente. Um poderoso registro documental sobre o aborto legal na América Latina partindo das experiências de Argentina, Colômbia e Brasil. Com entrevistas, dados e contexto, o filme mostra o momento de cada país: o Brasil que luta para garantir o acesso ao aborto legal em três casos e não permitir qualquer retrocesso na legislação, a Argentina, que desde o fim de 2020 descriminalizou o aborto e os atendimentos no país já são realizados sem quaisquer constrangimentos às mulheres, e a Colômbia, que em fevereiro de 2022 descriminalizou a interrupção até 24 semanas de gravidez. 
 
Ao final da exibição, o debate sobre o assunto contará com os comentários de Clara Wardi, do Cfemea; Gabriela Rondon, da Anis Instituto de Bioética; Thaisa Magalhães, da Frente Nacional contra a Criminalização das Mulheres e pela Legalização do Aborto (FNPLA); Ramênia Vieira, do Coletivo Intervozes; e da deputada Érika Kokay (PT/DF), da Frente Parlamentar Feminista Antirracista. Na discussão, a exemplo do que já ocorreu em outras cidades brasileiras, as debatedoras vão refletir sobre os desafios e estratégias da questão do aborto no Brasil, a partir das potentes experiências apresentadas pelo documentário. 
 
“Meninas, mulheres e pessoas capazes de gestar que decidem interromper uma gravidez no Brasil continuam sendo expostas à violência e risco de morte, mesmo quando a lei deveria protegê-las. São pessoas pretas, marginalizadas e empobrecidas as que mais sofrem as consequências por parte do Estado, por isso é tão urgente ampliar e qualificar o debate sobre o direito ao aborto seguro no Brasil”, ressalta a diretora do documentário Maria Lutterbach. O filme, um média-metragem de 43 minutos de duração, tem argumento de Giulliana Bianconi.
 
Inscrições
Quem tiver interesse no filme e no debate pode se inscrever através de formulário disponível no link: https://bit.ly/3rmu3IY . A exibição será no Cine Brasília, localizado na Asa Sul, Entrequadra Sul, 106/107. 
 
Informações
Vitória Régia da Silva, gerente de jornalismo da Gênero e Número e produtora do documentário – (21) 99715-9873
Hellen Frida, mobilizadora local – (61) 99297-7027
Verônica Lima, assessora de Comunicação do Cfemea – (61) 99271-6820
 

 


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