O CNDM - Conselho Nacional dos Direitos da Mulher- lançou em novembro a campanha “ Nem mais um minuto-quebremos o silêncio” como alerta à sociedade sobre a violência contra a mulher. A Campanha contará com um vídeo de duração de 1 minuto, veiculado em rede nacional, explicando a violência doméstica; um adesivo de carro; e a exposição de um banner em frente ao Ministério da Justiça.

No final da década de 80, o IBGE- Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística- constatou que 63% das vítimas de agressões físicas ocorridas no espaço doméstico eram mulheres. Registrou ainda que este tipo de violência era 3 vezes maior que a praticada contra os homens.

Dados do MNDH- Movimento Nacional de Direitos Humanos, de 1995 a 96 revelam que essa situação não se alterou significativamente. Dos homicídios noticiados em jornais, verificou-se que 75% das vítimas eram mulheres e que ocorriam em âmbito privado.

Em 1992, o Brasil registrou mais de 205 mil agressões contra as mulheres nas Delegacias de Atendimento Especializado às Mulheres de todo o país. No Brasil 23% das mulheres estão sujeitas à violência doméstica, segundo a Sociedade Mundial de Vitimologia. Além disso estudo feito pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento mostrou que a violência afeta entre 25% e 50% das mulheres latino-americanas.


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