Evento "Emergência climática: uma herança da branquitude" vai discutir a principal pauta da agenda global: a crise e a justiça climática. 

Agência de Notícias das Favelas

Nesta quarta-feira, 8 de novembro, o Observatório da Branquitude, que tem sede no Rio de Janeiro e se dedica à produção de conhecimento e incidência estratégica com foco na branquitude e suas estruturas de poder, realizará o seminário Emergência climática: uma herança da branquitude, para discutir a principal pauta da agenda global: a crise e a justiça climática. 

As atuais ondas de calor, ciclones e estiagens são respostas a anos de exploração de uma cadeia extrativista comandada, sobretudo, por pessoas brancas. O seminário tem o objetivo de debater a responsabilidade da branquitude, que mantém uma série de privilégios materiais e simbólicos mesmo diante da emergência em que o planeta se encontra.

As pessoas que menos impactam o ambiente são as que mais sofrem: as populações negra, indígena, quilombola, ribeirinha. A responsabilidade da branquitude na eternização da desigualdade climática é um ponto pouco explorado do debate e, por isso, uma importante discussão proposta pelo seminário.

Especialistas em clima, sociedade e estudos étnicos e raciais farão esse paralelo entre as questões raciais e a crise climática enfrentada hoje.

 Como será o seminário?

As discussões terão início às 9h30, com a mesa Contracolonialidade e justiça climática, conduzida por Nego Bispo, seguindo-se a mesa Desafios no enfrentamento ao racismo ambiental, da qual participam Tainá de Paula e Mariana Belmont, com mediação de Larissa Amorim.

Depois de uma pausa, o debate será retomado às 14 horas, para a conversa sobre o tema Territórios e resistências negras à branquitude, com participações de Selma Dealdina e Nilma Bentes, mediadas por Gisele Moura. 

Às 15h30, está prevista a quarta e última mesa de discussão, sobre o tema Branquitude e colonialidade: a emergência climática como herança, com análises de Alex de Jesus e Denise Ferreira da Silva e mediação de Bianca Santana.

Sobre o Observatório da Branquitude

Fundado em 2022, o Observatório da Branquitude é uma iniciativa da sociedade civil dedicada a produzir conhecimento e incidência estratégica com foco na branquitude e suas estruturas de poder, materiais e simbólicos.

Contando com uma equipe integralmente negra, multidisciplinar e com paridade de gênero, o Observatório da Branquitude é a primeira organização da sociedade civil com centralidade temática na análise da identidade racial branca e suas estruturas de poder.

Serviço:

Seminário Emergência climática: uma herança da branquitude

O evento será aberto ao público, que poderá participar por meio de inscrições antecipadas pelo link.

Data: 8/11/23 (quarta-feira)

Horário: 10 horas às 17h30

Local: IAB-RJ – Instituto de Arquitetos do Brasil no Rio de Janeiro

Endereço: Rua do Pinheiro, 10. Flamengo – RJ

09h – Abertura

09h30 – 10h30 

Mesa 1: Contracolonialidade e justiça climática

Nego Bispo

10h30 – 12h

Mesa 2: Desafios no enfrentamento ao racismo ambiental

Tainá de Paula

Mariana Belmont

Mediação: Larissa Amorim

12h- 14h 

Intervalo para almoço

14h – 15h30

Mesa 3: Territórios e resistências negras à branquitude

Selma Dealdina

Nilma Bentes

Mediação: Gisele Moura

15h30 – 17h 

Mesa 4: Branquitude e colonialidade: a emergência climática como herança

Alex de Jesus
Denise Ferreira da Silva*

Mediação: Bianca Santana

*Participação via videoconferência

Fonte: Agência de Notícias das Favelas > https://www.anf.org.br/seminario-no-rj-aborda-responsabilidade-dos-brancos-pela-crise-climatica/

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