Presidente participou de encerramento de marcha em Brasília. “Os poderosos, os fascistas e golpistas podem matar uma, duas ou três margaridas, mas jamais evitarão a chegada da primavera. A vinda de vocês aqui hoje demonstra que só pensa em dar golpe quem não conhece a capacidade de homens e mulheres desse país”, iniciou Lula

Publicado em 16/08/2023 - 12:51 Por Paula Laboissière – Repórter da Agência Brasil  - Brasília

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou, nesta quarta-feira (16), do encerramento da 7ª Marcha das Margaridas, em Brasília. Durante discurso para cerca de 100 mil mulheres, ele falou sobre violência política, lembrou o período em que esteve preso, em Curitiba, e citou a morte de Margarida Alves, trabalhadora rural paraibana morta a tiros na porta de casa em 1983. 

“Os poderosos, os fascistas, os golpistas podem matar uma, duas ou três margaridas, mas jamais resistirão à chegada da primavera”, disse.

“A vinda de você aqui hoje demonstra que só pensa em dar golpe nos dias de hoje quem não conhece a capacidade de lutas de homens e mulheres desse país”, completou. 

Durante o evento, Lula anunciou a criação de um plano emergencial de reforma agrária e de um pacto nacional de prevenção ao feminicídio.

“Nossas pautas são convergentes. Nossos sonhos são os mesmos. Foi para isso que eu voltei. Para fazer do Brasil um país capaz de corrigir as injustiças.”

“É preciso criar uma cultura de respeito no campo e nas cidades. Não toleraremos mais discriminação, misoginia e violência de gênero. Não podemos conviver com tantas mulheres sendo agredidas e mortas diariamente dentro de suas casas, como também não é possível achar normal que, exercendo a mesma função, uma mulher ganhe menos que um homem”,  disse ao lado de uma grande equipe de ministros.  

Segundo Lula, os sete primeiros meses de seu mandato foram dedicados à retomada e ao fortalecimento de políticas públicas “destruídas nos últimos anos”. Ele citou, como exemplo, a retomada do Plano de Aquisição de Alimentos e o Plano Safra da agricultura familiar, previsto pelo governo como o maior da história.  

“O resultado dessas ações já é visível. O preço dos alimentos está caindo, o desemprego também caiu. O Brasil já está melhor e vai melhorar ainda mais. A economia vai continuar crescendo e nós vamos dividir o resultado desse crescimento com o povo brasileiro. Só faz sentido um país crescer se a riqueza desse crescimento for distribuída, chegar nas mãos de vocês, fazer a roda da economia girar e melhorar a vida das pessoas.”  

Edição: Lílian Beraldo

fonte: https://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2023-08/jamais-resistirao-chegada-da-primavera-afirma-lula-margaridas

Na Marcha das Margaridas, Lula exalta mulheres e chama Bolsonaro de “fascista e genocida”

Lula participa do encerramento da 7ª Marcha das Margaridas, mobilização de mulheres que ocorre em Brasília a cada quatro anos

Metrópoles

Hugo Barreto/Metrópoles
Imagem colorida mostra Lula na Marcha das Margaridas - Metrópoles

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) alfinetou, na manhã desta quarta-feira (16/8), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) durante discurso na Marcha das Margaridas, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília.

O mandatário foi um dos participantes do encerramento da 7ª Marcha das Margaridas, uma mobilização de movimentos sociais que, a cada quatro anos, organiza uma marcha de mulheres de todo o país rumo a Brasília.

“Os poderosos, os fascistas e golpistas podem matar uma, duas ou três margaridas, mas jamais evitarão a chegada da primavera. A vinda de vocês aqui hoje demonstra que só pensa em dar golpe quem não conhece a capacidade de homens e mulheres desse país”, iniciou Lula, sem citar nomes.

“A única razão pela qual eu voltei a ser presidente da República desse país, tirando aquele fascista e genocida do poder, foi para provar a esse país e ao mundo que esse país tem condição de tratar o seu povo com respeito. Esse país pode cuidar da saúde das crianças, do trabalhador e das mulheres”, completou o mandatário.

Lula ainda afirmou que à plateia que o governo federal nunca faltará a elas. “Quero que vocês saibam que na presidência da República, vocês têm um companheiro de vocês, que jamais se negará a conversar com vocês”, disse.

“Eles têm que saber que filho de agricultora vai entrar na universidade e vai virar doutor! Eles têm que saber que nós não queremos apenas andar de jegue. A gente quer ter carro, moto e o que a gente precisar. Queremos melhorar de vida! Chega de 500 anos de exploração! A gente melhora um ano, e eles botam desgraça na nossa vida outra vez”, pontuou Lula.

O evento

O lema desta sétima edição da marcha é “Pela Reconstrução do Brasil e pelo Bem Viver”. A mobilização é promovida pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) e ocorre sempre em agosto.

O nome da marcha é uma homenagem à trabalhadora rural e líder sindical Margarida Maria Alves, assassinada em 1983. O número de participantes no evento ficou estimado em 100 mil. Elas estão em Brasília desde terça-feira (15/8) e, nesta quarta, finalizam o movimento.

O evento, que reúne mulheres trabalhadoras rurais em busca de visibilidade, reconhecimento social e político, teve impacto no trânsito da capital federal. A Esplanada dos Ministérios, onde ocorre a marcha, ficou fechada desde as 23h45 de terça (15/8).

Veja os eixos políticos pelos quais as Margaridas marcham nesta edição:

  • Democracia participativa e soberania popular
  • Poder e participação política das mulheres
  • Autodeterminação dos povos, com soberania alimentar, hídrica e energética
  • Democratização do acesso à terra e garantia dos direitos territoriais e dos maretórios
  • Vida saudável com agroecologia e segurança alimentar e nutricional
  • Direito de acesso e uso da biodiversidade, defesa dos bens comuns e proteção da natureza  com justiça ambiental e climática
  • Autonomia econômica, inclusão produtiva, trabalho e renda
  • Educação pública não sexista e antirracista e direito à educação do e no campo
  • Saúde, previdência e assistência social pública, universal e solidária
  • Universalização do acesso à internet e inclusão digital
  • Vida livre de todas as formas de violência, sem racismo e sem sexismo
  • Autonomia e liberdade das mulheres sobre o seu corpo e a sua sexualidade

fonte: https://www.metropoles.com/brasil/lula-exalta-mulheres-e-chama-bolsonaro-de-fascista-e-genocida


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