Marcha das Margaridas entrega pauta ao governo federal em ato nesta manhã no Palácio do Planalto

Mazé Morais, Secretária Nacional de Mulheres da CONTAG e Coordenadora da Marcha das Margaridas, está abrindo agora (21 de junho) a cerimônia no Palácio do Planalto de entrega da pauta o ato, que contou com a presença de 13 ministros/as e parlamentares.

Mazé Morais lembra que a Marcha está sendo construída pelas 27 Federacoes de Mulheres Trabalhadoras Rurais, pela Marcha Mundial de Mulheres - MMM, Articulação de Mulheres Brasileiras - AMB, União Brasileira de Mulheres - UBM, Movimento de Mulheres Camponesas - MMC, Movimento Interestadual das Quebradeiras de Coco Babaçu - MIQCB, Central Única dos Trabalhadores e das Trabalhadoras - CUT e Central dos Trabalhadores do Brasil - CTB, representado milhares de mulheres que enraízam suas existências em territórios rurais, “produzimos alimentos saudáveis, somos fundamentais para a preservação dos nossos biomas e dos nossos saberes ancestrais. 

 

"Mesmo assim, tentam nos colocar na invisibilidade. Mas seremos 100 mil em Brasília neste ano, todas na luta em torno de 13 eixos políticos, pela reconstrução do Brasil e pelo Bem Viver ! “ destacou a coordenadora da Marcha.

 

Cida Goncalves, ministra das Mulheres, saudou a Marcha das Margaridas  e destacou a relevância política deste ato, exatamente no momento em que a misoginia, a violência contra as mulheres, reafirmando seu compromisso de trabalhar sem tréguas para garantir todas as reivindicações das mulheres trabalhadoras ruais em Marcha.

 

Anielle Franco, ministra da Igualdade Racial, destacou a importância de as mulheres estarem em marcha no Palácio do Planalto, e conta que sua avó era amiga de Margarida Alves, lá na Paraíba. Afirmou também que a Marcha conta com o Ministério da Igualdade Racial para as suas lutas. A ministra da Ciência e Tecnologia Luciana Santos enalteceu o lema das Margaridas em 2023 e afirmou que a pauta da Marcha está na agenda de trabalho do Ministério, para virar a página da fome, garantir a democracia e assegurar direitos.

 

Guacira Oliveira e Jolúzia Batista, do Cfemea, estiveram presentes (foto).