Estudo analisou os usos dos arquivos pessoais da poetisa Lupe Cotrim Garaude e da escritora de livros infantojuvenis Odette de Barros Mott
Fotomontagem: Jornal da USP - Imagens: Marcos Santos/USP Imagens e Wikipedia
Ter um arquivo pessoal custodiado por uma instituição especializada pode ser considerado uma forma de consagração de um escritor ou escritora que já faleceu. Contudo, o reconhecimento acaba sendo limitado quando poucos pesquisadores se interessam pelos documentos que compõem seu arquivo. Investigando os usos e usuários dos arquivos literários presentes no acervo do Instituto de Estudos Brasileiros (IEB) da USP, a pesquisadora Bruna Pimentel encontrou dois casos de arquivos pessoais de mulheres escritoras que enfrentam esse problema. São os arquivos da poetisa Lupe Cotrim Garaude e da escritora de livros infantojuvenis Odette de Barros Mott.
Bruna Pimentel, doutoranda em Ciências da Informação na Universidade de Brasília (UnB), e a professora Diana Vidal, da Faculdade de Educação (FE) da USP, são autoras do artigo Os usos e usuários de arquivos literários femininos: uma análise a partir dos acervos custodiados pelo Arquivo do Instituto de Estudos Brasileiros (IEB), veiculado na mais recente edição (número 34) da Revista CPC, publicação semestral do Centro de Preservação Cultural da USP – Casa de Dona Yayá. A oportunidade de Bruna pesquisar o acervo do IEB surgiu durante um curso de aperfeiçoamento em Patrimônio Documental, oferecido pelo instituto. Essa participação resultou no artigo em coautoria com a professora Diana, ex-diretora do IEB.

Lupe Cotrim, mostra de poemas 1961 - Foto: Biblioteca da ECA