Quase lá: A defesa do Estado é uma pauta feminista, afirma Manuela D’Ávila

A ex-deputada e jornalista aborda temas como machismo e misoginia, cultura do ódio, organização das mulheres e eleições

9.maio.2025 às 16h03
 Porto Alegre (RS)
 
 

Defender a estrutura do Estado é, também, uma pauta do feminismo. É a ausência do Estado e de políticas públicas mais abrangentes e profundas voltadas para o cuidado com as crianças, os idosos e as mulheres que faz com que estas últimas estejam sempre sobrecarregadas com duas ou três jornadas de trabalho que não exclui nem domingos nem feriados.

Este é um dos temas, entre muitos, que a ex-deputada federal e jornalista Manuela D’Ávila aborda neste De Fato.

Manuela também explica o que quer dizer quando afirma que o Brasil “odeia as mulheres”. Fala ainda sobre a diferença entre machismo e misoginia, as pressões sofridas pelas mulheres na disputa por posições no espaço público e dá sua visão sobre o debate das pautas identitárias na esquerda.

Conta como discutir problemas comuns – como a falta de creches, por exemplo – colabora para unir mulheres de diversas procedências e preferências partidárias. Trata da barra pesada que enfrentou na campanha à vice-presidência em 2018 e das reuniões que está fazendo com milhares de mulheres Brasil afora.

Adverte que a disseminação da cultura do ódio via redes sociais, além da degradação política que promove, é um meio de auferir ganhos para seus autores. E mostra seu receio em relação a 2026 quando as eleições no Brasil deverão estar sob fogo cerrado de desinformação com a complacência das big techs e o engajamento do mandato Donald Trump.

O podcast De Fato é uma produção do Brasil de Fato RS em parceria com o SindBancários de Porto Alegre e Região.

Todo sábado, um entrevistado ou uma entrevistada debaterá os principais fatos em destaque no Rio Grande do Sul, no Brasil e no mundo.

Ficha técnica da edição:

Apresentação: Katia Marko e Ayrton Centeno
Direção: Marcelo Ferreira
Produção: Saraí Brixner, Fabiana Reinholz e Clara Aguiar
Roteiro: Ayrton Centeno
Trilha sonora original: Zé Martins
Edição e sonorização: Alexandre Garcia
Técnica: Joseph Aresço
Arte: Clara Aguiar
Voz das vinhetas: Nara Lacerda


Artigos do (e sobre o) CFEMEA

lia zanotta4
CLIQUE E LEIA:

Lia Zanotta

A maternidade desejada é a única possibilidade de aquietar corações e mentes. A maternidade desejada depende de circunstâncias e momentos e se dá entre possibilidades e impossibilidades. Como num mundo onde se afirmam a igualdade de direitos de gênero e raça quer-se impor a maternidade obrigatória às mulheres?

ivone gebara religiosas pelos direitos

Nesses tempos de mares conturbados não há calmaria, não há possibilidade de se esconder dos conflitos, de não cair nos abismos das acusações e divisões sobretudo frente a certos problemas que a vida insiste em nos apresentar. O diálogo, a compreensão mútua, a solidariedade real, o amor ao próximo correm o risco de se tornarem palavras vazias sobretudo na boca dos que se julgam seus representantes.

Violência contra as mulheres em dados

Cfemea Perfil Parlamentar

Direitos Sexuais e Reprodutivos

logo ulf4

Logomarca NPNM

Cfemea Perfil Parlamentar

legalizar aborto

nosso voto2

...