A CPI decidiu ouvir no dia 31 de outubro, o Dr. Pedro Pablo Magalhães Chacel, representante do Conselho Federal de Medicina (CFM), o Dr. Diaulas Ribeiro, Promotor de Justiça Criminal de Defesa dos Usuários de Serviço de Saúde e a Sra. Neide Cerqueira, mãe da Sra. Iléia Cerqueira Lima, vítima de erro médico durante o parto em 1995.

O Dr. Chacel, do CFM confirmou o que já havia sido afirmado em audiências passadas da CPI, que a morte materna possui um efeito devastador, na medida em que atinge mulheres na faixa etária entre 15 e 49 anos, em sua maioria, muitas delas deixando filhos ainda pequenos. E essas mortes poderiam, em sua grande maioria, ser evitadas.

O Dr. Diaulas Ribeiro falou a respeito dos principais casos que chegam à sua Promotoria, que funciona desde maio de 1999 no Distrito Federal e recebe reclamações contra profissionais de saúde, principalmente os médicos. Até o momento, 79% dos casos em que os profissionais foram efetivamente processados referiam-se ao mau atendimento às mulheres.

A Sra. Neide Cerqueira relatou a história de sua filha Iléia, desde o momento em que saiu de casa para ter seu filho no Hospital de Taguatinga. Iléia teve uma parada cardíaca durante o parto e o anestesista responsável encontrava-se fora da sala de cirurgia nesse momento. Este médico já foi julgado e condenado.

Atualmente, o grande desafio da CPI é mobilizar suas/seus integrantes para comparecerem às reuniões.


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