Entre os dias 27 a 30 de agosto aconteceu em Brasília a Conferência Nacional de Segurança Publica (Conseg) com o objetivo de fomentar e sistematizar propostas para traçar diretrizes de uma Política Nacional de Segurança Pública. A importância da Conferência reside no encontro entre a sociedade civil organizada, trabalhador@s de segurança pública e os órgãos executores dessas políticas.

Mas o processo da Conseg não teve êxito, resultou em autoritarismo, pois não foi permitido o debate e enfrentamento político de questões relevantes para diversos setores do movimento de direitos humanos, como o extermínio de jovens negros, a necessária humanização do sistema penitenciário, a desmilitarização das polícias, a violência policial, execuções sumárias e torturas, entre tantas outras questões que envolvem o atual modelo de segurança pública no Brasil.

Durante a 1ª Conseg foi realizado também um ato público em defesa da Lei Maria da Penha, contra a criminalização dos movimentos sociais e contra o racismo institucional. “Nem guerra que nos mate, nem paz que nos oprima”. Com esse slogan, as mulheres reivindicaram um modelo de segurança pública que promova de fato justiça, cidadania e condições dignas de vida.


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