Projeto 'Onde Ela quiser' contará com campanha de conscientização nas redes, projetos de lei e encontros

Brasil de Fato | Porto Alegre (RS) |

“Sempre lutamos por mais mulheres na política. Mas para garantir participação, é preciso garantir um ambiente saudável para que atuem", defende Manuela d’Ávila - Divulgação

 

Um plantão de proteção que candidaturas femininas possam acessar, com subsídios de defesa e ao mesmo tempo de luta para conscientização do combate à violência política de gênero e raça.

Esse é o mote do projeto "Onde Ela quiser", capitaneado pelo Instituto E Se Fosse Você? em parceria com diversas organizações, lançado nesta quinta-feira (2), com campanha de conscientização nas redes, oficinas de construções de projetos de lei para combate ao problema no mês de maio e um evento presencial reunindo candidatas e vítimas, em Brasília, no dia 6 de junho.

As candidaturas de mulheres representaram 34% do total nas eleições de 2020, conquistaram apenas 14% das vagas eletivas, sendo que as mulheres somam 53% do eleitorado, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral.

“Sempre lutamos por mais mulheres na política. Mas para garantir participação, é preciso garantir um ambiente saudável para que atuem. A violência política de gênero e raça é uma realidade que impede mulheres de se candidatarem, serem eleitas e atuarem com dignidade, livres de todas as formas de violência”, comenta Manuela d’Ávila, presidenta do instituto e uma das principais vítimas de violência política de gênero nos últimos pleitos que participou.

Além da campanha de conscientização que envolve materiais e participação de mulheres eleitas vítimas de violência política de gênero e raça, um conselho consultivo - composto por especialistas, ativistas e representantes da sociedade civil - foi criado no mês de abril para incidir e colaborar tecnicamente na elaboração das ações do projeto.

Instituto E Se Fosse Voce

Mutirões de PLs

Até o final de maio será realizado um mutirão de projetos de lei relacionados ao tema. Parlamentares e suas assessorias estarão mobilizadas para elaborar e aperfeiçoar propostas legislativas que visem combater a violência política de gênero e raça. Esses projetos podem abordar questões como punições mais rigorosas para agressores, mecanismos de prevenção e conscientização, entre outros.

Encontro pela Prevenção e Enfrentamento da Violência Política de Gênero e Raça nas Eleições de 2024

Com o objetivo de promover debates, troca de experiências e fortalecimento da rede de apoio entre mulheres que atuam na política e na defesa dos direitos das mulheres, será realizado no dia 6 de junho, na Câmara dos Deputados, em Brasília, um encontro presencial com parlamentares e candidatas.

O evento ocorre em parceria com a Comissão de Direitos Humanos, a Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher e o Observatório Nacional da Mulher na Política. As inscrições podem ser feitas no site www.ondeelaquiser.org

Conforme d’Ávila, essas ações são fundamentais para sensibilizar, conscientizar e mobilizar a sociedade e os órgãos públicos na luta contra a violência política de gênero e raça. A participação ativa de parlamentares, especialistas e ativistas é essencial para promover mudanças significativas e garantir a igualdade de oportunidades e representatividade para todas as pessoas.


Encontro pela Prevenção e Enfrentamento da Violência Política de Gênero e Raça nas eleições de 2024 será no dia 6 de junho / Card divulgação

Plantão de apoio psicológico e jurídico

Até agosto, uma rede com plantão de profissionais voluntários da área jurídica e da psicologia deve ser formada para subsidiar e orientar vítimas de violência política de gênero e de raça.

Entidades que fazem parte do “Onde Ela quiser”:

 

•    Instituto E Se Fosse Você?
•    Núcleo de Estudos e Pesquisas Sobre a Mulher – Nepem
•    Veredas – Estratégias em Direitos Humanos
•    Instituto Alziras
•    AzMina
•    Tenda das Candidatas
•    União Nacional dos Estudantes - UNE


 

Fonte: BdF Rio Grande do Sul

Edição: Katia Marko

 

fonte: https://www.brasildefato.com.br/2024/05/02/manuela-d-avila-e-o-instituto-e-se-fosse-voce-lancam-programa-de-protecao-a-candidaturas-de-mulheres

 


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