A Bancada Feminina tem agora um informe quinzenal. Distribuído para os parlamentares no Congresso e através de mala direta para grupos de mulheres, o informe trará os destaques das ações conjuntas de deputadas e senadoras, em defesa dos interesses das mulheres. Este é apenas um dos resultados da retomada da articulação que está sendo feita pela Bancada desde agosto, quando foi eleita uma coordenação para suas atividades.

Durante o mês de novembro a Bancada se reuniu para determinar as ações e prioridades para os próximos meses. Após uma reunião com a presidente do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher (CNDM), Solange Bentes, a coordenação da Bancada se comprometeu a levar para as demais parlamentares a proposta de buscar uma relação mais próxima com o Conselho, visando fortalecê-lo institucionalmente. Essa articulação motivou uma reunião da bancada no último dia 9 de novembro, que serviu igualmente para consolidar a integração entre as parlamentares. Em várias falas se destacou a importância de agir em conjunto, formando um sentido de coletividade e de solidariedade que permitam fazer caminhar os projetos de forma mais ágil. Na reunião, decidiu-se, ainda, ampliar a coordenação da Bancada, que conta agora com as deputadas Jandira Feghali (PC do B-RJ), Iara Bernardi (PT-SP) e Maria Elvira (PMDB-MG) e as senadoras Emília Fernandes (PDT-RS) e Luzia Toledo (PSDB-ES).

Com relação ao CNDM, a Bancada decidiu apoiar o seu fortalecimento institucional, mas aguardará uma proposta concreta que está sendo discutida pelo Conselho. Outros destaques deste mês foram a idéia de reeditar a campanha "Mulheres Sem Medo do Poder"; a definição de atos políticos para marcar datas importantes para as mulheres; e a definição de projetos prioritários para aprovação até março do ano que vem. A Bancada definiu, ainda, que fará uma articulação especial com os relatores da Lei Orçamentária e do Plano Plurianual (PPA) para aprovar as emendas que assegurem o atendimento a direitos das mulheres no Orçamento da União. Aventou-se, também, a idéia de formar uma frente parlamentar em defesa dos direitos das mulheres.

Para fora do Congresso, a Bancada estará elaborando uma proposta de agenda na área de mulher e poder para o grupo formado pelo Poder Executivo que estrutura a participação do governo brasileiro na conferência de Beijing +5, que se realizará em Nova Iorque, de 5 a 9 de junho do ano que vem.


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