O objetivo era “fazer a ponte entre parlamentares, movimento e organismos de mulheres, autônomos e institucionais”

Fevereiro de 1992: o Fêmea surge como “Informativo do Projeto Direitos da Mulher na Lei e na Vida”. O objetivo era “fazer a ponte entre parlamentares, movimento e organismos de mulheres, autônomos e institucionais”. Uma comunicação política, de mulheres para mulheres. E para quem mais tivesse interesse na luta por uma sociedade livre do patriarcado, do racismo e do capitalismo. As responsáveis eram Ana Costa, Gilda Cabral, Guacira Oliveira, Iaris Cortês, Katia Souto, Malô Ligocki, Márcia Carcuchinski, Maria de Lisieux e Marlene Libardoni, integrantes da comissão executiva do projeto.

Era um panfleto, de meia página. Em maio, chega a primeira edição no formato de Jornal. ECO 92, planejamento familiar, direitos da mulher no mercado de trabalho, creche, reforma do Código Penal e mortalidade materna: esses eram alguns dos principais temas em questão. A seguir você confere alguns dos momentos importantes da história dessa publicação que há décadas mantém as mulheres informadas sobre seus direitos e a luta para conquistá-los.


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