O dia é de reflexão e de mobilização. O 28 de setembro foi instituído como o Dia de Luta pela Descriminalização do Aborto na América Latina e Caribe, como meio de articular forças na região para enfrentar o problema da ilegalidade, o que gera elevadas taxas de mortalidade materna. É também a região do mundo em que há menor reconhecimento dos direitos sexuais e reprodutivos das mulheres.

No Dia de Luta pela Descriminalização do Aborto na América Latina e Caribe, o CFEMEA em parceria com o Fórum de Mulheres do DF; a Frente Nacional pelo Fim da Criminalização das Mulheres e pela Legalização do Aborto; o Fórum de Promotoras Legais Populares do DF, a Articulação de Mulheres Brasileiras e a Rede Feminista de Saúde - regional DF realizou um evento reflexivo, na Universidade de Brasília, para marcar a data. Na ocasião o CFEMEA lançou o vídeo “Pela vida de todas nós” e promoveu a apresentação das propostas dos candidat@s do DF ao Congresso.

“Pela vida de todas nós” - um apelo às mulheres à participação ativa da vida política. Com o foco na atuação de parlamentares anti-direitos e propostas que tramitam no Congresso Nacional que amea­çam os direitos das mulheres, o vídeo cita os últimos dados sobre o aborto no Brasil e lembra que mulheres sozinhas podem eleger e influenciar o Congresso. O vídeo foi realizado pelo CFEMEA no âmbito da campanha “Pela política na lei, pela política na vida”. Pode ser visto em www.portodasnos.blogspot.com. Tem também espaços para diálogo Facebook, Youtube e Orkut.

Propostas dos candidat@s do DF ao Congresso - com intuito de levar o debate político ao espaço acadêmico foi proposto aos Candidat@s do DF à Câmara Legislativa, Câmara dos Deputados a exposição de suas ideias quanto aos direitos das mulheres. Os candidat@s se pronunciaram sobre a questão da sub-representação das mulheres, a política de cotas e o sistema político brasileiro; a ilegalidade do aborto e criminalização das mulheres; a ação do Estado para coibir a violência contra as mulheres e a questão da rede de serviços previsto na Lei Maria da Penha.


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