FORA FELICIANO - 2013

No dia 6 de março de 2013, o deputado federal Pastor Marco Feliciano (Partido Social Cristão/ SP) foi eleito presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara dos Deputados. Sua indicação, considerada uma afronta ao movimento pelos direitos humanos, foi fruto de articulação entre a bancada fundamentalista religiosa e setores conservadores como a bancada ruralista e segmentos que rejeitam as leis de proteção ao meio ambiente.

Feliciano foi eleito por 11 votos a favor e um em branco, pelos doze parlamentares que permaneceram na sessão após a retirada, sob protestos, dos deputados Domingos Dutra (PT/MA), Érika Kokay (PT/DF), Jean Wyllys (PSOL/RJ), Luiz Couto (PT/PB) e Luiza Erundina (PSB/SP). O grupo abandonou a sessão por considerar a indicação do pastor uma afronta aos tradicionais objetivos da comissão.

Marco Feliciano já era conhecido por suas declarações racistas e homofóbicas, por desrespeitar as religiões de matriz africana, atuar abertamente contra os direitos sexuais e reprodutivos e ser contra o direito ao aborto.

Nas manifestações populares de junho de 2013 a palavra de ordem “Fora Feliciano” foi puxada por feministas e por outros movimentos que lutam pelos direitos humanos, direitos sexuais e reprodutivos e contra a homofobia.