REDE NACIONAL FEMINISTA DE SAÚDE DIREITOS SEXUAIS E DIREITOS REPRODUTIVOS - 1991

Criada em agosto de 1991 durante o Seminário Nacional Feminista de Saúde e Direitos Reprodutivos, a Rede Saúde, como é conhecida, resultou do adensamento de ações conjuntas na temática da saúde e direitos reprodutivos que organizações feministas e militantes da saúde realizavam desde o início da década de 1980. Tem abrangência nacional, e hoje é composta por 12 Regionais organizadas no Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Goiás, Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo, Santa Catarina e Distrito Federal.

Em nível internacional, é filiada à Rede de Saúde das Mulheres Latinoamericanas e do Caribe (RSMLAC) e à Rede Mundial de Mulheres pelos Direitos Reprodutivos. Essas conexões foram importantes para qualificar a atuação da Rede Saúde nos processos do ciclo de conferências da ONU, a começar pela Conferência sobre População e Desenvolvimento, Cairo ‘94, evento histórico em que as feministas lograram o reconhecimento do conceito de direitos reprodutivos.

A Rede Saúde realiza estudos, diagnósticos e desenvolve ações de advocacy e controle social na área da saúde sexual e reprodutiva, com perspectiva feminista e antirracista. É defensora do Sistema Único de Saúde, âmbito em que propõe e monitora políticas para garantir acesso e assistência à saúde integral das mulheres, assegurar os direitos sexuais e reprodutivos e combater as violências sexual, racial e doméstica no marco da defesa dos direitos humanos. Defende a legalização do aborto como direito de decisão das mulheres. Neste marco, a Rede Saúde está engajada em diversas comissões, conselhos e fóruns nacionais de âmbito público e da sociedade civil.

Saiba mais em: http://redesaude.org.br/comunica/