Radar Feminista no Congresso Nacional - 08 de junho de 2021

O presidente bolsonaro nomeou o ex-ministro da Saúde, General Pazuello como Secretário de Estudos Estratégicos  da Presidência da República (Portaria 624/2021). Provavelmente como agradecimento pelos serviços prestados no descontrole da pandemia. O Exército Brasileiro, por sua vez, deixou de punir Pazuello por sua participação em ato político junto com o presidente e colocou o processo administrativo sob sigilo por 100 anos. Ao final o general continua na ativa, não recebeu nenhuma punição e foi premiado com mais um cargo no governo.

 

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Enquanto isso, a pandemia segue sem controle, a vacinação arrastada e o governo negacionista. Cerca de 2 mil mortes por dia e o país abre as portas para a realização da Copa América. Por causa disso, a CPI da Pandemia no Senado ouviu de novo o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. Na quarta (09) será a vez do ex-secretário executivo do Ministério da Saúde, Elcio Franco, que os Senadores acreditam que pode esclarecer sobre o tal gabinete paralelo. Por fim, na quinta (10) a CPI ouve o governador Wilson Lima (PSC-AM), alvo da investigação da Polícia Federal sobre desvio de verbas na área da saúde.

 

O tema da violência política contra as mulheres está aumentando. Na semana passada, Manuela D’Ávila denunciou mais uma ameaça, dentre as tantas que vem sofrendo nos últimos anos. Dessa vez, contra sua filha de 5 anos, que foi ameaçada de estupro em redes sociais. Diferentes organizações  se manifestaram em repúdio às ameaças, dentre elas a Articulação de Mulheres Brasileiras que exigiu a identificação dos envolvidos e sua punição.

 

E uma nova Resolução do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, institui o Fórum dos Conselhos Estaduais e Distrital dos Direitos da Mulher, de caráter permanente, consultivo e deliberativo.  Resolução nº 3, de 27 de maio de 2021 tem a finalidade de acompanhar e avaliar a implementação, aplicação e execução das deliberações do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher, das deliberações das conferências nacionais de políticas para as mulheres, e das políticas públicas setoriais e de direitos. Dado o histórico da Ministra, temos que ficar de olho.

 

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