Quase lá: MANIFESTO 8 DE MARÇO UNIFICADAS DF E ENTORNO 2025

A organização do 8M Unificadas DF e Entorno tem como tema: ”Ainda estamos aqui! Pela vida de todas as mulheres, contra o machismo, o racismo e o fascismo! Sem anistia!” . Encontro será em frente a Torre de TV no Plano Piloto às 13h.

8M2025DF chamada

MANIFESTO 8 DE MARÇO UNIFICADAS DF E ENTORNO 2025

 

8M2025 DFAinda estamos aqui! Pela vida de todas as mulheres, contra o machismo, o racismo e o fascismo! Sem anistia!

 

Quem somos?

Somos mulheres organizadas em coletivos, entidades, organizações, partidos políticos e em grande diversidade, além de muitas que não estão organizadas. Desde 2017, nos unimos para mudar o mundo e transformar a vida de todas as mulheres para melhor.

Conjuntura Internacional

As guerras são constantes na história, mas com as crises econômicas desde 2008, o capital organizado reagiu à luta por direitos individuais e coletivos. Intervenções em eleições, ataques a partidos progressistas e fake news como armas políticas têm crescido, porém a resistência continua firme.

Na última década, o fascismo e o neonazismo avançaram, minando democracias e atacando direitos das mulheres. Inventaram a chamada “ideologia de gênero da esquerda”, mentindo que feministas são inimigas da família. Lutamos para que todas as famílias sejam respeitadas, e não apenas as heteronormativas e ricas. 

A reeleição de Donald Trump fortaleceu o extremismo conservador, atacando populações vulneráveis e retirando direitos das mulheres, negros e LGBTQIAPN+. A exploração capitalista intensifica a crise climática, afetando principalmente mulheres vulnerabilizadas. 

Conjuntura Nacional 

No Brasil, em 2016, um golpe misógino foi orquestrado no Congresso. Com a vitória da extrema-direita em 2018, perdemos direitos e vimos o descaso com a pandemia, os cortes na saúde, educação e assistência social. Direitos históricos das mulheres foram ameaçados, incluindo o aborto legal em casos específicos.

A vitória de Lula em 2022 trouxe esperança, mas enfrentamos tentativas golpistas e controle conservador no Congresso por emendas parlamentares. Lutamos pelo fim do arcabouço fiscal e contra os juros abusivos do Banco Central.

Defendemos a isenção do IR até cinco salários mínimos e a taxação das grandes fortunas. Exigimos mais creches, cuidados estatais para idosos e equidade salarial. Seguimos mobilizadas contra a PEC 164/2012, que proíbe qualquer possibilidade de aborto.

É urgente acabar com o extermínio da juventude negra e da população trans, garantir direitos para comunidades tradicionais e promover inserção no mercado de trabalho de pessoas com deficiência e trans.

A violência machista deve ser enfrentada com educação, cultura e políticas transversais. Não somos posse nem serventes; somos sujeitas de nossas próprias vidas. 

Conjuntura Local

No Distrito Federal, o governo Ibaneis/Celina sucateia serviços públicos enquanto se blinda com discursos moralistas. Mulheres negras enfrentam insegurança alimentar, mortalidade materna, feminicídio, desemprego e racismo ambiental. A Secretaria da Mulher não apresenta resultados efetivos para mulheres periféricas. Não aceitaremos retrocessos!

A saúde pública no DF está cada vez mais privatizada, com serviços precários e escassez de profissionais. Creches e escolas enfrentam superlotação e falta de vagas suficientes, o que limita as possibilidades de trabalho e desenvolvimento das mulheres trabalhadoras. Seguimos denunciando o descaso com políticas essenciais e exigindo soluções imediatas para garantir dignidade às mulheres e suas famílias.

 

MANIFESTO8M2025DFp1

 

MANIFESTO2025p2


Artigos do (e sobre o) CFEMEA

lia zanotta4
CLIQUE E LEIA:

Lia Zanotta

A maternidade desejada é a única possibilidade de aquietar corações e mentes. A maternidade desejada depende de circunstâncias e momentos e se dá entre possibilidades e impossibilidades. Como num mundo onde se afirmam a igualdade de direitos de gênero e raça quer-se impor a maternidade obrigatória às mulheres?

ivone gebara religiosas pelos direitos

Nesses tempos de mares conturbados não há calmaria, não há possibilidade de se esconder dos conflitos, de não cair nos abismos das acusações e divisões sobretudo frente a certos problemas que a vida insiste em nos apresentar. O diálogo, a compreensão mútua, a solidariedade real, o amor ao próximo correm o risco de se tornarem palavras vazias sobretudo na boca dos que se julgam seus representantes.

Violência contra as mulheres em dados

Cfemea Perfil Parlamentar

Direitos Sexuais e Reprodutivos

logo ulf4

Logomarca NPNM

Cfemea Perfil Parlamentar

legalizar aborto

nosso voto2

...